sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A quarta ponte de Floripa

Eu tinha decidido que não iria falar sobre a quarta ponte. Mas hoje vi uma maquete de um pré-projeto e resolvi mudar de opinião. A montagem, muito bonitinha por sinal, como qualquer um com experiência em computação gráfica conseguiria fazer, mostra uma ponte ligando a Beiramar Norte do centro com a Beiramar do Estreito (que nem está pronta ainda - a obra vai para o oitavo aniversário), colorida, com muito verde e um aterro de 3.000.000 de m² 


É óbvio que uma quarta ponte nessa posição não resolve quase nada. Alguém já viu passar mais água por um funil se for colocado mais um canudinho dentro?. A solução é transporte de massa, como metrô. Com esse R$ 1,2 bilhão faríamos quase 20 km de metrô de superfície, transportando muito mais gente e desafogando o trânsito na ilha.


Pontes, só se for na região da Palhoça ou de Biguaçu para direcionar o trânsito em outros sentidos. E o transporte marítimo? Muito mais barato e menos poluente. Me admira o uso de soluções simplistas para um problema dessa magnitude. E olha o impacto ambiental desse mega aterro. Se a Beiramar do Estreito não está pronta, depois de 8 anos, imaginem quando a quarta ponte ficaria pronta.


Aí detonaram a  idéia de uma ponte estaiada "para não tirar a beleza da Hercílio Luz. Claro que tiraria a beleza dela, se for construída muito próximo. Agora imaginem que maravilha seria termos uma travessia estaiada, artisticamente bonita, ligando Canasvieiras a Biguaçu ou ligando Palhoça ao sul da ilha.


Essa história da quarta ponte onde estão pensando, a mim parece apenas foguetório. Quando vier papo sério, voltaremos a conversar sobre isso 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Voltei

Então. Voltei. Voltei duas vezes. Voltei de viagem. Pois não é que agora viajo muito. Ás vezes de férias, mas a maioria delas a trabalho. Pois é, voltei de viagem de trabalho e lembrei do Blog. Na verdade só lembrei dele por que alguns amigos me enviaram mensagens falando dos seus blogs. Aí lembrei que também tenho um. Acessei e descobri que há dois anos não posto nada. E, pior, eu tinha prometido que poria no ar pelo menos uma m. (aliás estou devendo a lista das abreviaturas de palavrões que vou usar) por semana. Não uma m. que eu tenha feito mas alguma pela qual eu tenha passado.


Isso é fácil, afinal de contas, com tanto político fazendo isso no país, e até no mundo, é moleza achar m. para postar.


Mas esse de hoje é rapidinho como sexo de coelho. Só para dizer que "tô voltando. Põe três Brahmas para gelar que eu tô voltando".

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Amarelinhos

Um pouco de história e depois um pouco de sacanagem.

Lembram que há alguns anos havia os farofinhas que levam todo mundo para as praias? Eram micro ônibus escolares, principalmente da região interiorana do Rio Grande do Sul, que, passada a época de aulas, vinham fazer um extra em Floripa. A passagem custava pouco mais do que a normal, no entanto, chegava-se na praia na metade do tempo, levavam pranchas e não enchiam o saco com os isopores e barracas que a negada levava.
Pois bem a dona Ângela (lembram dela?), baixou lei proibindo os farofinhas e instituindo os amarelinhos - que obviamente só poderiam ser operados pelas atuais conce$$ionária$ de transporte coletivo.
Agora, já na administração do tário as empresas espertamente transformaram os amarelinhos em amarelões, sob a conivência do setor de transporte da prefeitura.
Agora convivemos com esses trambolhos parando em qualquer lugar da cidade, travando nas esquinas apertadas e faturando alto pelo mesmo nível de transporte, pois um amarelão demora o mesmo tanto que o transporte normal.A única vantagem que os usuários têm é parar onde quizerem. Às vezes dá a impressão que tem mais amarelão do que horário normal vindo das praias pro centro.
Mas é isso. O florianopolitano é um indivíduo cordato por natureza.
Mas cordato não quer dizer idiota.Estamos de olho

terça-feira, 25 de novembro de 2008

COTAS

A Câmara dos Deputados aprovou a criação das cotas nas Universidades Federais para garantir acesso aos alunos egressos de escolas públicas (escolas?). Mais uma vez esse governinho muda o foco do problema e direciona seu olhar míope para o lado errado, provavelmente onde é permitido à sua viseira de asno enxergar. Em lugar de melhorar a qualidade do ensino básico, querem garantir acesso aos incompetentes e vítimas da baixa qualidade. Garantir 50% de vagas para ineptos vai ter conseqüências gravíssimas num futuro próximo. Quando precisarmos ter profissionais capacitados, as Universidades Federais cuspirão no mercado ignorantes de nível superior, que mal saberão ler e escrever, não sabendo concatenar idéias, associar conteúdos e outras aptidões básicas adquiridas somente na escola fundamental e não no terceiro grau.Quem vai querer aprender mais se, além da escola básica ser o que é, a vaga na faculdade já estará praticamente garantida?

CALÇADAS II


Existe uma lei municipal que exige dos proprietários a manutenção de seus terrenos limpos e a construção de muros e calçadas. O que não existe é fiscalização mesmo.
O INSS concluiu há quase 3 meses a construção de um prédio em plena Rua Alvaro de Carvalho e até hoje a calçada não foi refeita. Pior. Deixaram a antiga cheia de buracos e jogaram brita por cima. Será que estão esperando alguém quebrar uma perna pra concluírem a calçada?

Aliás essa merda é sempre assim. Você já tentou comprar um caminhão de tijolos e descarregar na calçada para depois colocar para dentro do terreno? Em meia hora aparece um fiscalzinho (provavelmente depois de uma denúncia do FDP do seu vizinho) mandando desobstruir o passeio sob pena de multa. Aí vem um órgão público e faz qualquer porcaria na cidade, faz pavimentos a mais como o Fórum, deixa as calçadas quebradas como o INSS, faz atrocidades arquitetônicas de construção e nunca aparece ninguém da fiscalização eficiente para coibir isso.



PRAÇA

Moro em Florianópolis desde 1972, quando aqui chegamos a título de dar melhor educação e oportunidades para o único filho que ainda restava em casa (EU).

Bom, desde essa época conheço a Praça Getúlio Vargas do jeito que está hoje.

Calcula aí. São 36 anos. Divide por 4 dá nove prefeitos. Ou seja, já passaram nove prefeitos por essa cidade e até agora não teve um que resolvesse pavimentar os passeios dessa linda praça.

É só dar uma chuvinha e as milhares de pessoas que por ali transitam são obrigadas a andar pelo meio da lama.

O únicio alívio que se dá é na época da Festa do Divino, quando alguns patrocinadores espalham uma britinha entre as barracas e esse brita vai ficando até que as chuvas a levem embora.

Já estava na hora de pavimentar-se definitivamente a praça com pavers, com petit pavê ou com outro revestimento.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CALÇADAS

Calçadas
Está para receber o "Habite-se" - se é que já não recebeu - um prédio comercial de três pavimentos construído na esquina na Av Des Pedro Silva com a Rua Ademar Grijo em Coqueiros. Segundo o Plano Diretor aquela quadra é uma ARE - Área Residencial Exclusiva de gabarito 2 pavimentos. O prédio além de comercial, tem 3 pavimentos. Pior ainda é que visivelmente o térreo, que teria as garagens, se transformará em uma loja comercial e o recuo frontal, que ali é de 4 metros, será usado como estacionamento, ou seja, o passeio deixará de existir. Isso vem ocorrendo com frequência em prédios no centro, onde os empreendedores "criam" vagas no recuo, rebaixando o meio-fio e roubando a calçada dos pedestres.

O texto acima foi publicado na íntegra pelo DC na quarta-feira 19/11. Até hoje 24/11 ninguém da prefeitura fez nada para impedir a locação das salas e da loja térrea, nem para exigir a abertura do térreo transformando-o em pilotis.